terça-feira, 29 de agosto de 2017

Esquema de leitura: Conservation in the 1920s, de SWAIN, Donald.

Universidade de Brasília – UnB
Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS
Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Sustentável
Doutorado
Disciplina: Unidades de Conservação: Ideias, Ativismo e Políticas Públicas
Professor: José Luiz de Andrade Franco
Aluna: Juliana Capra Maia
Esquema de leitura: SWAIN, Donald C. Conservation in the 1920s, in NASH, Roderick Frazer. American Environmentalism: Readings in Conservation History. 3a. Edição, McGraw-Hill Publishing Company, USA, 1990, cap. 19, p. 117 a 125.


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** Os anos 1920, nos EUA, são considerados como um período de retrocesso para as políticas conservacionista. Essa, entretanto, é uma generalização falsa.

** Ao longo dos anos 1920, a personalidade e a filosofia política de três presidentes republicanos influenciou os programas norte-americanos de gestão de recursos naturais: Warren G. Hardin, Calvin Coolidge, Herbert Hoover. Hardin e Coolidge não prestavam muita atenção à gestão de recursos naturais, de modo que a atividade regulatória do Estado norte-americana minguou. Hoover, por seu turno, demonstrou interesse nos programas nacionais de conservação.
>> Hardin: Mais preocupado com a gestão dos EUA em tempos de guerra. Administrar recursos naturais era uma questão que simplesmente ignorava.
 >> Coolidge: Preocupado com o incremento do orçamento público, mesmo  que à custa do sacrifício dos recursos naturais, insistiu para que a fiscalização do uso dos recursos naturais fosse descentralizada (ou seja, diminuiu o poder e o orçamento das agências ambientais federais). Atrapalhou os programas federais de conservação.


** Hoover: Ao contrário dos seus predecessores, demonstrou interesse pessoal nos programas federais de conservação de recursos naturais. 
>> Lutou, do seu gabinete de Secretário do Comércio em Washington, pela preservação dos recursos pesqueiros do Alasca, pelo controle da poluição hídrica, pelo desenvolvimento do transporte fluvial no território dos EUA.
>> Depois, como presidente, focou-se no desenvolvimento das hidrovias, no controle da emissão de fluidos nos aquíferos e na preservação das reservas de petróleo. 
>> Campanhas pela eliminação do desperdício de recursos naturais: promoção da eficiência. 
>> Ataque à multiplicidade de órgãos federais dedicados à conservação. Lutou pela simplificação da estrutura burocrática dedicada à gestão de recursos naturais.
Another charactersitic Hoover response during the 1920s was descentralization. Influenced here more than elsewhere by the Republican Party, he consistently advocated states rights and state responsabilities. P. 120.  

>> Constituição de grupo de trabalho para discutir a questão das terras públicas federais (inclusive as áreas de pasto, no centro-oeste does EUA, que passavam pela mesma situação descrita por G.Hardin na "Tragédia dos Comuns"). As sugestões do grupo não foram convertidas em lei, dado que desagradavam a diversos setores. 
>> Hoover foi criticado pelos conservacionistas, especialmente pela sua política de transferência de responsabilidades fiscalizatórias aos Estados (atacando uma ideia que lhes era cara, qual seja, a federalização dos parques, reservas, monumentos, etc.). 
Hoover's enphasis on decentralization disappointed many conservationists who had hoped for a resurgence of strong and direct federal conservation participation. The old Progressive conservationists, still greatly influenced by Guifford Pinchot, were particulary disenchanted with Hoover. P. 122. 
>> Hoover foi menos eficiente na criação e execução de políticas conservacionistas do que ele e do que os seus apoiadores gostariam. Contudo, a sua grande contribuição foi ressuscitar o papel do Governo Federal como ente central de construção de políticas conservacionistas. Se é assim, Hoover "abriu caminho" para F.D. Roosevelt, resgatando a figura do presidente da república como líder conservacionista. 


** No final da administração Hoover, ciência e tecnologia eram extremamente valorizados pelos legisladores. Os órgãos responsáveis pela gestão ambiental, favorecidos por essa "onda", acumularam toneladas de dados valiosos obtidos a partir de pesquisas. Até 1933, a burocracia ambiental estadunidense estava aparelhada com o grosso das informações que seriam utilizadas como base para a elaboração do New Deal.
Considerably before the second Roosevelt entered the White House, science and technology had become dominant in resource decisions at the bureau level. P. 123.
As the prestige of research agencies mounted, and as research findings proved more and more valuable in conserving resources, Congress began to lean in the direction of the multiple-propose approach. In matters of water development, the idea of wathershed or river basing planning gained surprisingly wide acceptance. [...]. By the time of the New Deal, resource planning had clearly become respectable. P. 123 e 124. 

** Os preservacionistas, depreciados por Pinchot como "amantes da natureza" ganharam força e prestígio ao longo dos anos 1920, na esteira do crescimento do Serviço de Parques Nacionais. A preservação da vida selvagem e a proteção de espaços de excepcional beleza cênica -- outrora desprezadas como menos importantes -- tornaram-se causas nacionais.
In spite of occasional lapses in federal leadership, the 1920s were productive years in the conservation of natural resources. Stimulated by a heterogeneous group of conservationists, politicians and resource administrators, the federal government led the way to important conservation achievement. Nation-wide forest fire protection became a reality. Federal soil conservation began. [...]. Giant flood control programs for the Mississipi Valley and other rivers took form. An integrated system of inland waterways intersected the great central section of United States. The generation of hydroeletric power for the first time recieved careful consideration in resource planning. A network of migratory birds sanctuaries materialized. The national park became a great american institution, preserving magnificent natural scenes for the edification of future generations. [...]. Contrary to widely held opinion, the national conservation program did not deteriorate in the 1920s. It expanded and matured. P. 124 e 125.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Esquema de leitura: WORSTER, Donald. Para fazer história ambiental

Universidade de Brasília – UnB
Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS
Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Sustentável
Doutorado
Disciplina: Unidades de Conservação: Ideias, Ativismo e Políticas Públicas
Professor: José Luiz de Andrade Franco
Aluna: Juliana Capra Maia
Esquema de leitura: WORSTER, Donald. Para fazer história ambiental. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 4, n. 8. 1991, p. 198 a 215. 



** No fim do século XIX e início do século XX, a história era tratada como "política do passado" (conchavos entre autoridades, disputas entre legisladores e presidentes, declarações de guerra e de paz). À medida que o mundo tornou-se mais globalizado e mais democrático, essa historiografia começou a dar lugar ao pensamento das pessoas comuns, observadas as diferenças de gênero, raça, classe ou casta. Finalmente, surgem os historiadores ambientais, que querem encontrar a própria Terra como agente da história.  


A história ambiental é, em resumo, parte de um esforço revisionista para tornar a disciplina da história muito mais inclusiva nas suas narrativas do que ela tem tradicionalmente sido. Acima de tudo, a história ambiental rejeita a premissa convencional de que a experiência humana se desenvolveu sem restrições naturais, de que os humanos são uma espécie distinta e "super-natural", de que as consequências ecológicas dos seus feitos passados podem ser ignoradas. P. 199.

** A velha história portou-se como nós, humanos, não vivêssemos neste planeta, como se não fôssemos parte dele. Obs. Esse também é um handicap das ciências sociais.


** A história ambiental se desenvolve no clima dos anos 1970, com as discussões e as reivindicações ambientalistas >> Anos de reavaliação e de reforma cultural em escala mundial. Também foram afetadas as ciências sociais, a economia, o direito, a filosofia, entre outras disciplinas.


** Preocupação da história ambiental >> Como os homens, ao longo do tempo, foram afetados pelo ambiente; como os homens, ao longo do tempo, afetaram o ambiente. Discute a evolução das epidemias e do clima, as calamidades naturais agravadas pela falta de antevisão, o hiperconsumo industrial, mazelas urbanas e industriais, congestionamento, poluição sonora. 

  • EUA. Um dos mais produtivos centros da história ambiental. Pioneiros: Nash e Hays. Nash recomenda que olhemos o mundo ao nosso redor como fosse um apanhado de documentos em que os americanos escrevem a respeito de si mesmos. Precursores de Nash e Hays: historiografia norte-americana a respeito da fronteira. Turner, Webb e Malin. 
  • França. Historiografia dos Annales, que há muitos anos já chama atenção para as questões ambientais. Marc Bloch (vida rural na França); Lucien Febvre (geografia social); Fernand Braudel (moldagem da vida humana nos processos de longa duração). Em 1974, foi publicada uma edição especial dos Annales dedicada à história ambiental.
** Distinção entre natureza e cultura. Embora pareça arbitrária em uma época em que todas as partes do globo são o foram direta ou indiretamente afetadas por seres humanos, trata-se de uma distinção útil para nos lembrar que há forças atuando no mundo cuja origem não está nos seres humanos (florestas, ciclos hidrológicos, derretimento de geleiras, afastamento de placas tectônicas).

** 3 grupos de questões são pertinentes à história ambiental:

  • Entendimento da natureza propriamente dita, tal como se organizou e funcionou no passado (aspectos orgânicos e inorgânicos), incluindo-se, aqui, o organismo humano.
  • Domínio sócio-econômico e suas interações com o meio ambiente. Ferramentas, trabalho, relações sociais, modos de produzir bens a partir de relações sociais e recursos naturais disponíveis.
  • Percepções, valores éticos, mitos, religiões que se tornam parte do diálogo de um grupo com a natureza.



AMBIENTES NATURAIS DO PASSADO


** As ciências naturais, apesar de possuírem uma linguagem própria bastante hermética, constituem ferramentas essenciais para a compreender a história ambiental. A química dos solos pode ter reduzido os potenciais da agricultura; oscilações de temperartura aniquilaram safras e custaram cabeças de reis.   




O historiador ambiental sempre precisa começar o seu trabalho a partir da reconstrução das paisagens do passado. 


** A Ecologia é particularmente útil ao historiador ambiental, dado que, desde Charles Darwin, ela se dedica às interações passadas e presentes, o que constitui elemento básico do processo de evolução. 

  • Encontro entre homens e vegetais. Domesticação de vegetais. 
** Aldo Leopold projetou a aliança entre ecologia e história ao defender que deveria ser realizada uma "interpretação ecológica da história". James Malin: revisão ecológica da história dos EUA.   

** Conceito-chave: ecossistemas. Englobam elementos orgânicos e inorgânicos. Olhados "de fora" (em uma escala menor), esses elementos possuem certo grau de equilíbrio. Olhados "de perto" (em uma escala maior), esses elementos estão em constante mudança. Isso é um fator que dificulta compreender o impacto real que os humanos provocam no meio.  



MODOS HUMANOS DE PRODUÇÃO


** Humanos se diferenciam dos demais animais, em especial, por serem criadores de cultura. Essa cultura -- material e imaterial -- é construída a partir de um número limitado de opções fornecidas pela natureza. Exemplo: esquimós não desenvolveram (nem poderiam desenvolver) a agricultura.


** Modo de produção: núcleo tecno-cultural de uma sociedade. No longo prazo, nenhum se adaptou adequadamente ao seu ambiente. Caso contrário, haveria pouco espaço para a história.  



PERCEPÇÃO, IDEOLOGIA E VALOR


** A natureza é uma entidade autônoma, independente dos seres humanos; mas também é uma ideia, um conceito. A história ambiental deve incluir o estudo de aspectos da estética e da ética, mito e folclore, literatura e paisagismo, ciência e religião: ela deve ir a todos os lugares em que os homens articularam o conceito "natureza".


** Ideias são socialmente construídas e refletem a organização das sociedades -- inclusive a forma como a sociedade se organiza para produzir a sua subsistência.


** História ambiental também deve englobar a história da ciência (até em decorrência dos impactos que a ciência moderna provocou no mundo natural). 


** A história ambiental retira informações das ciências naturais, mas também da teologia, da antropologia e da geografia. Ela é essencialmente interdisciplinar.

  • Semelhanças entre a geografia e a história: A geografia e a história são mais descritivas que analíticas. O geógrafo insere fenômenos no espaço, assim como o historiador insere fenômenos no tempo. O geógrafo gosta de uma boa paisagem, assim como o historiador aprecia uma boa história. 
  • Os geógrafos nos alertaram para o fato de que estamos moldando o ambiente, mais do que sendo moldados por ele.   

Esquema de leitura: NASH, R. The potential of environmental history

Universidade de Brasília – UnB
Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS
Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Sustentável
Doutorado
Disciplina: Unidades de Conservação: Ideias, Ativismo e Políticas Públicas
Professor: José Luiz Franco
Aluna: Juliana Capra Maia
Esquema de leitura: NASH, Roderick Frazer. The potential of environmental history, in NASH, Roderick Frazer. American Environmentalism: Readings in Conservation History. 3a. Edição, McGraw-Hill Publishing Company, USA, 1990.



** No final do século XX, quase todo ambiente é um artefato, uma criação humana. Seja porque o homem o construiu, seja porque deixou que determinadas espécies permanecessem ali. Tudo é edificado, arado, plantado, cultivado. A natureza selvagem e a fronteira são apenas memórias.

Even the “natural”, or unaltered, parts of the planet are increasingly the result of human choice. Wilderness remains because we alow it to exist – in national parks and preservation systems. P. 1


** Por tais motivos, o ambiente também pode ser visto como um “documento” histórico. Ele nos conta sobre o passado, sobre as concepções presentes e tendências futuras: “Earlier generations created what we see today and our choices, recorded on the land, are creating tomorrow’s environment”. P.2.


** A história ambiental é um campo de estudos relativamente novo, que cresceu pari passu ao movimento ambientalista, da década de 1960, embora suas raízes remontem a Frederick Jackson Turner e a Walter Prescott Webb.


** Pessoas e meio ambiente se influenciam reciprocamente. Essas relações constituem precisamente o objeto da história ambiental, motivo pelo qual, nesse campo, o historiador também deve trabalhar com a biologia e com a geografia.
>> A história ambiental fornece interessantes insights a respeito da identidade nacional, dos padrões estéticos, religiosos e éticos. 
>> A história ambiental é um dos melhores contextos para se compreender os embates entre dois valores fundamentais: a liberdade individual e a intervenção social. O uso racional dos recursos naturais implica certa limitação da propriedade privada, já que os meios mais baratos de explorar a propriedade constituem, exatamente, os mais predatórios.

** Surgimento de uma ética biocêntrica, por meio da qual a natureza tem valor em si mesma. Um homem se recusaria a extinguir uma espécie pelo mesmo motivo pelo qual se recusa a matar um semelhante.
>> A ética biocêntrica estabelece limites ao liberalismo norte-americano.
>> A natureza seria a última minoria oprimida (antes: escravos, mulheres, crianças, idosos, etc.).

** A história ambiental também fornece interessantes insights a respeito da relação entre cientistas e sociedade civil, em geral. Normalmente, cientistas ocupam posições na gestão pública dos recursos naturais (administração pública). Como os especialistas convencem os não-especialistas a preservarem recursos naturais vitais?
>> Em um regime totalitário, basta proibir o acesso aos tais recursos. Mas e em uma sociedade democrática? Desafio.

** A história ambiental permite abrir a caixa da identidade nacional norte-americana construída a partir da fronteira. Qual foi o papel da abundância e das oportunidades na construção da identidade nos EUA?


** A história ambiental também propõe discussão acerca da controvérsia entre utilitarismo e interesses estéticos. Uma árvore pode ser usada como paisagem ou como fonte de madeira; um cânion pode ser usado para uma represa ou para preservação da wilderness. Mas não é possível, ao mesmo tempo, o cânion servir como represa e como preservação de wilderness. Isso – divergência nas formas de ocupar o solo – causa enormes embates políticos e sociais.  
>> Conservacionistas versus Preservacionistas.


** Erros comuns:
>> Confundir conservação e conservacionismo. 
>> Aproximar-se da história ambiental sob a perspectiva “bonzinhos” versus “malvados”. É necessário compreender o passado em seus próprios termos.

Esquema de leitura: PINCHOT, G. The birth of conservation

Universidade de Brasília - UnB
Centro de Desenvolvimento Sustentável - CDS
Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Sustentável - Doutorado
Disciplina: Unidades de Conservação: Ideias, Ativismo e Políticas Públicas
Professor: José Luiz Franco
Aluna: Juliana Capra Maia
Esquema de leitura: PINCHOT, Guifford. The birth of conservation. in NASH, Roderick Frazer. American Environmentalism: Readings in Conservation History. 3a. Edição, McGraw-Hill Publishing Company, USA, 1990, cap. 11.



** Pinchot graduou-se em Yale em 1889. Foi o primeiro americano a escolher a engenharia florestal como profissão. Estudou Engenharia Florestal na French Forest School, em Nancy. Retornou da Europa entusiasmado com a possibilidade de cultivar florestas como fossem um plantio. Em 1898, torna-se chefe da Divisão Florestal Federal (mais tarde denominada US Forest Service). Amigo pessoal de Theodore Roosevelt, Pinchot foi a "eminência parda" das iniciativas conservacionistas nos EUA, no final do século XIX e início do século XX.  


** Texto escrito em 1946. Orientação utilitária e democrática.


** 1907: multiplicidade de órgãos destinados a controlar as águas, a erosão, as florestas, a vida selvagem, a caça, a pesca, etc. Insight de Pinchot: tratava-se, na verdade, de gerir a adequada utilização dos recursos naturais pelos homens.


** A utilização racional dos recursos naturais deveria ser o fundamento de uma nova política pública, uma nova diretriz governamental. A política foi desenvolvida em equipe. McGee cunhou a ideia: "utilização de recursos naturais para o maior bem do maior número de pessoas e pela maior quantidade de tempo". Também McGee defendeu que o monopólio sobre recursos naturais só é pior do que a sua completa destruição. 


** Após diálogo com Pinchot, Theodore Roosevelt compreendeu a proposta de utilização racional dos recursos naturais e aplicou a ideia durante a sua administração. O lançamento do conservacionismo foi o maior legado da administração Theodore Roosevelt. 


** A nomenclatura "Conservação" veio das florestas públicas na Índia Britânica, que eram denominadas "Conservancies".


** Conservação (que ultrapassa a conservação de recursos naturais, sendo definida como "o maior bem para o maior número de pessoas pela maior quantidade de tempo").

Princípio 01 - Desenvolvimento. A principal finalidade da conservação é o desenvolvimento. Não é apenas armazenar recursos naturais para gerações futuras, mas garantir plenitude de recursos às gerações presentes. 
"Conservation does mean provision for the future, but it means also and first of all the recognition of the right of the present generation to the fullest necessary use of all the resources with which this country is so abundantly blessed. Conservation demands the welfare of this generation first, and afterward the welfare of generations to follow". P. 76. 

Princípio 02 - Preservação. Prevenção e eliminação do desperdício de recursos naturais. Exemplo: transportar mercadorias por meio de hidrovias consome muito menos ferro e muito menos carvão do que fazê-lo por estradas de ferro; controlar o fogo em florestas, mesmo que tenha origens naturais.

The first duty to the human race is to control the earth it lives upon. P. 77.

Princípio 03 - Bem comum. Os recursos naturais devem ser utilizados para o benefício de muitos, não para o benefício de poucos.

** O país dever ser "feito para durar", como o melhor lugar para se viver. Mandamento de eficiência, que, em um mercado global altamente competitivo, coincide com os interesses dos empresários e dos trabalhadores norte-americanos.

Artigo publicado em periódico. De naturalista a militante: a trajetória de Rachel Carson

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