terça-feira, 5 de setembro de 2017

Esquema de leitura: Beautification, Lyndon Johnson.

Universidade de Brasília – UnB
Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS
Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Sustentável
Doutorado
Disciplina: Unidades de Conservação: Ideias, Ativismo e Políticas Públicas
Professor: José Luiz de Andrade Franco
Aluna: Juliana Capra Maia
Esquema de leitura: JOHNSON, Lyndon B. Beautification - n. 29, in NASH, Roderick Frazer. American Environmentalism: Readings in Conservation History. 3a. Edição, McGraw-Hill Publishing Company, USA, 1990, cap. 29, p. 181 a 186.


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** Mensagem presidencial ao Congresso dos EUA. 

** Os americanos tiram força e inspiração das belezas naturais do seu país. 

** Embora sejam reconhecidamente uma herança que deva ser preservada em favor das gerações futuras, nos últimos anos, a modernidade avançou sobre áreas naturais, depredando-as. 

** Como efeito do avanço da modernidade sobre a wilderness, muitos americanos estão sendo privados de viver cercados de paisagens decentes ("to live in decent surroundigns").

** A modernidade traz confortos, mas também tem um lado negro. Os seus resíduos -- carcaças de veículos, eletrodomésticos ultrapassados, etc -- estão fora de controle e prejudicam a higidez dos diversos ecossistemas. Necessidade de restaurar habitats e reabilitar cidades norte-americanas.
To deal with these new problems will require a new conservation. We must not only protect the countryside and save it from destruction, we must restore what has been destroyed and salvage the beauty and charm of our cities. Our conservation must be not just the classic conservation of protection and development, but a creative conservation of restoration and innovation. Its concern is not with nature alone, but with the total relation between man and the world around him. It's object is not just man's welfare but the dignity of man's spirit. P. 182.

** A "beleza", característica das paisagens naturais, deve ser parte do cotidiano de todos os americanos (brancos, negros, pobres, ricos, católicos, protestantes, etc.), e não apenas acessível durante as férias. 
  • Acesso físico e social à beleza.
  • A beleza é um recurso formador da identidade americana. O contato com a natureza reaviva o espírito humano e fomenta a sua criatividade. 

**
 Feiura custa caro. É muito mais dispendioso e difícil recuperar uma área degradada do que preservá-la. Isso sem mencionar que o contato com o feio degrada a existência humana: provoca ansiedade e toda a sorte de distúrbios mentais.


** Beleza versus Feiura seria um critério instintivo para as ações, para o planejamento, para a construção, para o crescimento econômico.

** O Estado deve intervir no domínio econômico para incentivar a proteção ao patrimônio natural e histórico nacional. Investir nisso é investir na formação do povo americano.
  • Embelezamento das estradas. Os EUA eram (e ainda são) marcadamente rodoviaristas. Embelezar as estradas é uma forma de prover a todos algum contato com a natureza. O embelezamento das estradas demanda, além do paisagismo em suas margens, o seu planejamento e desenho, valorizando paisagens e cidades.
  • Cuidados com os grandes rios dos EUA, cuja beleza e cujo potencial energético e de transportes deve ser preservado.
  • Construção de trilhas (estradas, calçadas e ciclovias) próprias para ciclistas, cavaleiros e pedestres, dentro e ao redor das cidades.
  • Cuidados com a disposição de resíduos sólidos. Estado, proprietários de terras e cidadãos devem cuidar para que o lixo não contamine os recursos naturais: de rejeitos de canos a automóveis velhos.
  • Educação do público.   


The beauty of our land is a natural resource. Its preservation is linked to the inner prosperity of the human spirit. P. 186.

The tradition of our past is equal to today's threat to that beauty. Our land will be attractive tomorrow only if we organize for action and rebuilt and reclaim the beauty we inherited. Our stewardship will be judged by the foresight with which we carry out these programs. We must rescue our cities and countryside from blight with the same purpose and vigor with which, in other areas, we moved to save the forests and the soil. P. 186.  

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